3 ANO - Revolução Cubana
Revolução Cubana
Sob o comando do intelectual José Martino, Cuba foi uma das
últimas nações do continente americano a virem a se tornar independentes. Para que isso ocorresse, ela contou com o
apoio das tropas norte-americanas, o que de certa forma, acabou formando um
tipo de parceria entre as nações, criando um laço político, que para os Estados
Unidos, era muito proveitoso, já que o país tinha um grande interesse na ilha
que se localizava bem no centro das Américas.
Os EUA passaram a intervir de maneira direta no país,
fazendo com que Cuba se tornasse uma nação subserviente a seus desejos, vindo a
ser cada vez mais fraca e obediente. Por muitas vezes os militares
norte-americanos ocuparam a região cubana, e em 1950 o general Fulgêncio Batista empreendeu um regime de
ditadura, que recebeu o total apoio dos norte-americanos.
Grandes empresários norte-americanos dominavam o mercado
cubano. Eles eram donos de indústrias de açúcar e da maioria dos hotéis. Além
disso, o governo da ilha também sofria interferência política, já que os EUA
apoiavam sempre quem fosse mais favorável a continuidade dos laços entre as
duas nações. Seguindo uma economia baseada no capitalismo, com forte
dependência dos Estados Unidos, a população sofria com a alta taxa de
desigualdade social. A parte mais pobre da população vivia sobre forte
indignação, já que sua situação nunca melhorava, enquanto que os ricos ficavam
cada vez mais ricos. O Governo de
Fulgêncio também era negligente com as necessidades básicas de toda população,
e também era conhecida pela brutalidade que utilizava para reprimir seus
adversários políticos.
Com toda essa situação, um grupo de guerrilheiros se uniu
com a intenção de tomar o poder e fazer com que Cuba pudesse se tornar uma
nação onde todos viveriam bem, de maneira decente, sem humilhações nem
exploração. Estava prestes a acontecer a famosa Revolução Cubana.
O início do movimento revolucionário
Fulgêncio tinha um grande opositor que não era partidário de
seu jeito capitalista de governar. Fidel Castro, um socialista, sonhava em
derrubar o governante do poder e ainda acabar com toda a influência que os
Estados Unidos possuíam na ilha. Enquanto estava exilado no México ele
conseguiu organizar um grupo de guerrilheiros que iriam por início a seus
planos de tomar o governo de Cuba.
Em 1957, Fidel Castro acompanhado de seus aliados Camilo
Cienfuegos e Ernesto “Che” Guevara, conseguiram um grupo de cerca de 80 homens
que instalaram-se nas florestas de Sierra Maestra para combater as forças do
governo. Essa guerrilha resultou na morte e na prisão de muitos homens de
Fidel. Mesmo assim, acompanhado de Che Guevara, eles não desistiram, e mesmo
com um grupo bem resumido continuaram a luta.
Vendo que seu número era pequeno, ele decidiu buscar o apoio
popular, e através da transmissão de rádio começou a divulgar suas ideias
revolucionárias, obtendo o apoio do povo.
Como muitos camponeses e operários se mostravam
insatisfeitos, as mensagens propagadas por Fidel conseguiram o apoio de muita
gente, que a cada dia ficava ainda mais insatisfeita com o governo de Fulgêncio
Batista.
Com a entrada de dezenas de cubanos, das cidades e do campo,
os guerrilheiros começaram a aumentar seu número, o que consequentemente
contribuiu para que eles conquistassem diversas cidades. O exército cubano já
começava a perceber a dificuldade em vencer aquela batalha, e o governo de
Fulgêncio sentia o enfraquecimento de sua gestão.
Fidel Castro toma o poder
Depois de já terem dominado diversas cidades, Fidel Castro
acompanhado de seus revolucionários tomaram o poder de Cuba, em janeiro de
1959, fazendo com que Fulgêncio Batista e muitos outros integrantes do governo
fugissem da ilha.
Agora, a frente do Governo de Cuba, Fidel Castro tomou
diversas medidas buscando melhorar a condição social da população.
As principais consequências da revolução
Nacionalização de bancos e empresas;
Reforma agrária;
Reformas nos sistemas de educação e saúde.
A partir de então Cuba tornou-se uma nação socialista. O
Partido Comunista de Fidel não deixava que nenhum outro partido tentasse fazer
qualquer tipo de oposição.
Atualmente Cuba é o único país no mundo que ainda vive no
socialismo. Mesmo com a piora de Fidel Castro em 2007, ele passou o governo do
país para seu irmão, Raul Castro, que passou a ser o governante oficial de Cuba
no mês de fevereiro do ano seguinte.
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